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Renault Kardian: 7 dúvidas comuns respondidas de forma direta

15 de dezembro de 2025 por Thaís ReisConteúdo atualizado em 15 de dezembro de 2025 por Thaís Reis

Existem carros que se destacam não só pelo design, mas pelo que entregam no uso real, e o Renault Kardian é um deles.

O Renault Kardian chegou ao mercado brasileiro com a missão de ocupar um espaço estratégico entre os SUVs compactos. A proposta mistura motor turbo eficiente, pacote de segurança atualizado e um conjunto de equipamentos que o coloca frente a frente com opções mais consolidadas do segmento.

Ainda assim, quem considera o modelo costuma esbarrar nos mesmos pontos de avaliação: como ele se comporta, quanto entrega de fato em consumo, qual é o nível real de conforto e o que esperar em termos de manutenção e durabilidade?

Antes de investir em um SUV novo, é natural buscar clareza sobre esses aspectos. Por isso, vamos direto aos pontos que mais pesam na decisão de compra. A intenção é oferecer uma visão objetiva e útil para quem precisa tomar uma decisão bem informada. 😉

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1. O motor do Renault Kardian é suficiente para uso diário e viagem?

O Kardian usa um motor 1.0 turbo flex de três cilindros que entrega até 125 cavalos com etanol e 120 com gasolina, com torque de 22,4 kgfm no etanol e cerca de 20,4 kgfm na gasolina.

Na prática, isso coloca o carro entre os mais fortes da categoria em termos de torque, que é justamente o que você sente nas saídas e retomadas.

Testes independentes apontam aceleração na casa de 10 a 11 segundos de zero a 100 km h, número compatível com outros SUVs compactos turbo do segmento.

Para o dia a dia urbano, o motor é mais do que suficiente, inclusive com carro carregado. Em rodovia, mantém velocidades de cruzeiro com folga e faz ultrapassagens com segurança, principalmente nas versões com cambio automatizado de dupla embreagem, que exploram melhor o torque em baixa rotação.

O ponto de atenção é o perfil de uso. Quem anda sempre com o carro cheio em subidas constantes vai precisar conviver com rotações mais altas em alguns momentos, típico de motores pequenos e turbinados. Mas não é um motor “justo” ou limitado para o porte do Kardian.

2. Como é o consumo de combustível na prática?

Nos dados oficiais de homologação, o consumo com gasolina gira em torno de 10,7 km l na cidade e 11,6 km l na estrada para versões automáticas, ficando um pouco abaixo disso com etanol.

Em medições independentes com a versão topo de linha, há registros até mais favoráveis, com algo próximo de 13,2 km l em ciclo urbano e cerca de 14,9 km l em rodovia com gasolina, sempre dependendo de trânsito, relevo e estilo de condução.

Na comparação com rivais diretos que usam motores turbo de litragem semelhante, o Kardian costuma ficar no meio para cima da tabela.

Não é o carro mais econômico do segmento em qualquer condição, mas entrega consumo coerente com a proposta e com vantagem clara frente a SUVs maiores e aspirados.

Para quem roda muito, o ponto positivo é a combinação de motor eficiente com tanque em torno de 50 litros, o que garante boa autonomia em estrada.

3. O cambio de dupla embreagem é confiável e como ele se comporta?

As versões automáticas do Kardian usam um cambio automatizado de dupla embreagem com seis marchas, solução normalmente associada a trocas rápidas e eficiência de consumo.

Na condução, as trocas são suaves e relativamente rápidas, sem aquele “puxão” típico de alguns automatizados mais antigos.

Em baixa velocidade, como em manobras e anda e para de trânsito pesado, ainda é possível perceber pequenas oscilações de engate, mas nada que comprometa o conforto para quem está acostumado com carros automáticos modernos.

Sobre robustez, o que existe até o momento é um histórico curto de mercado.

Não há um volume grande de relatos de falha crônica em massa, e a própria Renault posiciona o conjunto como parte de uma estratégia de produto mais sofisticado, o que em geral indica foco em durabilidade para não gerar custos de garantia.

Para quem é muito sensível a qualquer possibilidade de manutenção mais cara, vale considerar que câmbios de dupla embreagem, em qualquer marca, tendem a ter reparo mais complexo que caixas automáticas convencionais.

O que ajuda a mitigar é seguir as revisões de forma rigorosa e evitar abusos como uso intenso em rampas só controlando no freio.

4. O espaço interno e o porta malas atendem família e viagens?

O Kardian tem pouco mais de 4,11 metros de comprimento e cerca de 2,60 metros de entre eixo. Isso se traduz em espaço interno competitivo para o padrão de SUV compacto, sobretudo para quem viaja em quatro adultos.

No banco traseiro, o espaço para pernas é bem avaliado em comparativos, embora a largura não seja ideal para três adultos em viagens longas, algo comum à categoria

O destaque é o porta malas. Dependendo da fonte e da forma de medição, a capacidade varia de cerca de 358 a 410 litros, o que já coloca o modelo entre os mais generosos do segmento, superando alguns concorrentes como Fiat Pulse e chegando próximo ou até passando de rivais como Volkswagen Nivus.

Na prática, isso significa levar malas de uma família pequena para viagem sem malabarismo de bagagem, algo que pesa bastante para quem está migrando de hatch compacto.

5. O carro é realmente seguro ou vive só do discurso?

Aqui o Kardian tem um ponto forte. O modelo oferece seis airbags, controle eletrônico de estabilidade, assistente de partida em rampa e um pacote de assistentes de condução que inclui frenagem autônoma de emergência e outros recursos nas versões mais completas.

Nos testes independentes do Latin NCAP, o Kardian conquistou nota máxima de cinco estrelas na avaliação mais recente, após atualizações de segurança implementadas pela marca.

Antes dessa atualização de protocolo e equipamentos, o modelo havia ficado com quatro estrelas, o que mostra uma evolução real do projeto, e não apenas discurso de marketing.

6. Quanto custa manter um Kardian em revisões, peças e seguro?

O Kardian segue o padrão de manutenção da Renault, com revisões previstas a cada 10 mil quilômetros ou 12 meses. A marca trabalha com preços tabelados nas concessionárias, o que facilita entender o custo de propriedade ao longo do tempo.

Para efeito de referência, o valor acumulado das revisões até 60 mil quilômetros costuma ficar um pouco acima de cinco mil reais, posicionando o modelo entre os SUVs compactos turbo com manutenção mais competitiva.

No caso de um seminovo, o ponto de atenção é verificar quais revisões já foram realizadas, se há registro e se todos os itens obrigatórios foram cumpridos — isso evita surpresas futuras e mantém a validade de eventuais garantias remanescentes.

Quanto ao seguro, as apólices variam bastante conforme a idade do carro, perfil do condutor, região e coberturas escolhidas. Em média, o Kardian tende a ficar alinhado aos principais concorrentes do segmento e, em alguns cenários, até um pouco abaixo.

Isso acontece porque o modelo mantém bom índice de segurança, preço de tabela competitivo e perfil de risco semelhante ao de outros SUVs compactos.

7. O preço faz sentido frente a rivais como Pulse, Nivus e Tera?

No mercado de seminovos, o Kardian costuma aparecer em uma faixa bastante competitiva, geralmente entre 90 e 100 mil reais, dependendo da versão, quilometragem e estado de conservação.

É um intervalo que o coloca diretamente frente a frente com Fiat Pulse, Volkswagen Nivus e VW Tera usados do mesmo ano modelo.

Ao comparar equipamentos, o Kardian costuma entregar um conjunto atraente pelo valor: motor turbo com bom nível de torque, porta malas acima da média da categoria e pacote de segurança atualizado, incluindo tecnologias de assistência que passaram a receber nota máxima nos testes mais recentes.

Nesse cenário, ele se destaca especialmente para quem busca um SUV compacto com boa relação entre espaço, consumo e modernidade sem pagar o valor mais alto de um zero quilometro.

Onde o Kardian brilha e onde você precisa avaliar

O Kardian mostra um posicionamento claro no segmento de SUVs compactos: um projeto moderno, com acertos importantes em segurança, eficiência e espaço.

O comportamento do motor turbo, a condução equilibrada e os custos de manutenção dentro da média tornam o modelo competitivo para quem busca um seminovo recente.

O ponto que mais pesa a favor é o equilíbrio geral. Ele não depende de um único destaque para justificar a compra, mas sim da soma do conjunto: desempenho adequado, consumo consistente, pacote de segurança atualizado e um porta malas acima do esperado para o porte.

Para quem está comparando opções no segmento, isso reduz incertezas e torna a decisão mais técnica do que emocional.

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