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Troca de fluido de freio: quando fazer e por que é essencial?

1 de outubro de 2025 por Thaís ReisConteúdo atualizado em 1 de outubro de 2025 por Thaís Reis

Muitos motoristas ignoram a troca do fluido de freio, mas esse cuidado simples faz diferença na segurança e na vida útil do carro.

Cuidar bem de um carro seminovo vai além de trocar óleo e calibrar os pneus. Muitos motoristas acabam esquecendo de um item discreto, mas que faz toda a diferença na segurança: o fluido de freio.

Ele não aparece no painel nem chama atenção no dia a dia, mas é o responsável por transmitir a força do pedal até as rodas e assegurar que o carro pare na hora certa.

Disco de freio exposto com o carro levantado na oficina e a mão de um mecânico fazendo a inspeção.

Com o tempo e o uso, esse fluido perde eficiência, absorve umidade e pode comprometer a resposta dos freios. É por isso que, mesmo em veículos revisados, a manutenção desse sistema deve estar entre as prioridades.

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Por que o fluido de freio precisa ser trocado?

O fluido de freio não é eterno. Ele tem uma característica chamada higroscopicidade, ou seja, absorve água da umidade do ar com o passar do tempo.

Esse acúmulo de água altera as propriedades do fluido e faz com que ele perca eficiência, já que o ponto de ebulição diminui e o risco de formação de bolhas de vapor aumenta. Quando isso acontece, o pedal pode ficar “borrachudo” e a resposta dos freios se torna mais lenta e menos precisa.

Além disso, a presença de água favorece a corrosão das partes metálicas do sistema de freio, como cilindros e pinças, o que encurta a vida útil desses componentes e eleva os custos de manutenção.

Outro ponto importante é que o fluido também acumula sujeira e resíduos ao longo do tempo, o que compromete ainda mais o desempenho.

Quando é a hora de trocar o fluido de freio?

O fluido de freio precisa ser trocado em intervalos regulares, mesmo que o carro pareça estar funcionando bem. A recomendação mais comum é realizar a substituição a cada dois anos ou a cada 20 a 30 mil quilômetros rodados, dependendo da indicação do fabricante.

Essa é uma regra geral, mas o ideal é sempre consultar o manual do veículo, já que alguns modelos podem ter especificações diferentes.

Existem também sinais que podem indicar a necessidade da troca antes do prazo. Se o pedal de freio estiver mais macio que o normal, se houver ruídos incomuns ou se a distância de frenagem aumentar, pode ser um alerta de que o fluido já perdeu suas propriedades.

Uma inspeção visual também ajuda: se o líquido estiver muito escuro, significa que ele está contaminado e precisa ser substituído.

O que acontece se o fluido não for trocado no prazo?

Ignorar a troca do fluido de freio pode comprometer seriamente a segurança. Um dos maiores riscos é o chamado “fading”, quando o calor gerado durante a frenagem faz o fluido ferver e formar bolhas de vapor.

Isso resulta em um pedal que afunda sem oferecer a resposta adequada, colocando o motorista e os passageiros em perigo.

Outro problema é a corrosão interna do sistema. A presença de água acumulada no fluido acelera o desgaste de cilindros, pinças e tubulações. Além de reduzir a eficiência da frenagem, esse processo aumenta as chances de falhas graves e ainda gera despesas maiores com reparos.

Qual tipo de fluido usar no seu carro?

O tipo de fluido de freio indicado depende das especificações do fabricante. As classificações mais comuns são DOT 3, DOT 4 e DOT 5.1, que variam de acordo com o ponto de ebulição e a resistência ao calor.

Veículos de uso urbano costumam utilizar DOT 3 ou DOT 4, enquanto carros de maior desempenho podem exigir DOT 5.1.

É fundamental nunca misturar fluidos de categorias diferentes, já que isso altera as propriedades do líquido e compromete a eficiência do sistema. A melhor forma de escolher o fluido correto é sempre consultar o manual do veículo ou pedir orientação ao mecânico de confiança.

líquido semelhante a óleo sendo colocado no reservatório de fluido de freio do carro, compartimento aberto e visível

Como prolongar a eficiência do sistema de freios?

Manter o fluido em boas condições não depende apenas da troca. Alguns hábitos no dia a dia ajudam a preservar todo o sistema:

  • Evite dirigir com excesso de peso no carro, pois isso sobrecarrega os freios.
  • Não mantenha o pé apoiado no pedal em descidas longas, use o freio-motor sempre que possível.
  • Faça revisões periódicas de pastilhas e discos, que trabalham em conjunto com o fluido.
  • Verifique o nível do fluido no reservatório de tempos em tempos, sem abrir a tampa desnecessariamente para evitar contaminação.

Essas práticas simples contribuem para maior durabilidade do sistema e aumentam a sua segurança ao volante.

O detalhe que faz toda a diferença na sua segurança

O fluido de freio pode parecer secundário, mas tem papel essencial no desempenho do carro.

Seguir os prazos de troca, utilizar o tipo indicado pelo fabricante e adotar hábitos que preservem o sistema são atitudes que mantêm a eficiência dos freios e a confiança ao dirigir.

Ao cuidar do seu seminovo, lembre-se de que a manutenção preventiva é sempre a escolha mais segura e econômica.

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