Sistema de injeção: descubra o que é e para quê serve

Já imaginou a sua vida sem carro? Seria muito difícil! Desde que foram criadas, essas máquinas mudaram completamente nossas vidas, tanto é que passaram por grandes evoluções. Diversos componentes ficaram obsoletos ou foram substituídos por tecnologias mais atuais, como o sistema de injeção!

Você, sem dúvidas, já ouviu falar nele, mas sabe o que é e para que serve? Também conhecido como sistema de alimentação, a estrutura é responsável por empregar uma mistura de ar e combustível no motor.

Quer saber mais? Então vem com a gente e entenda mais sobre este assunto.

O que é o sistema de injeção?

O sistema de injeção é responsável por aplicar uma mistura precisa — ou estequiométrica — de ar e combustível no motor, para que este reaja corretamente no momento da ignição.

É importante destacar que quando falamos nesses termos, sempre estaremos nos referindo ao sistema de injeção eletrônica, combinado? Ele foi desenvolvido para substituir os antigos carburadores, melhorando o desempenho dos carros e evitando a poluição.

No Brasil, a injeção eletrônica surgiu em 1988 em modelos como o Volkswagen GTI, Santana Executivo e, posteriormente, no Chevrolet Monza MPFI e Kadett GSI. Já naquela época se discutia sobre o crescente impacto ambiental da frota de carros e essa foi uma das razões para usar a nova tecnologia de alimentação.

Quais são os tipos de injeção e suas diferenças?

Existem dois tipos principais de injeção, uma mais antiga que a outra. Porém, ambas continuam presentes nos carros que vemos circulando por aí. Vamos entender quais são elas e suas diferenças?

1. Injeção direta

A injeção direta é comumente usada em motores a diesel, porém houve uma popularização e grande adesão em projetos de motores a gasolina.

Nela, o combustível é injetado diretamente na câmara de combustão — onde acontece a ignição — através das válvulas. O controle e a medição de combustível, por sua vez, são feitos com uma precisão muito grande, maior do que os outros sistemas de injeção.

2. Injeção indireta

Agora é o momento da injeção indireta. Nesse tipo de sistema há duas câmaras de combustão, uma pré-câmara e a câmara principal, ambas conectadas uma à outra.

Funciona assim: o injetor aplica o combustível na pré-câmara, não no cilindro principal. Acontece por trás das válvulas de admissão, com isso a mistura é admitida com o ar.

Qual o melhor sistema? Injeção direta ou indireta?

Veja, no caso dainjeção direta, a manutenção é mais cara ao longo da vida útil do veículo. Contudo, ele é o sistema que mais confere potência ao motor e consome menos combustível.

O mecanismo indireto permite uma manutenção periódica mais simples, porém, exige um gasto maior de combustívele não influencia positivamente a potência do motor como a injeção direta.

5 vantagens do sistema de injeção eletrônica

A injeção eletrônica traz algumas vantagens que fazem dela a tecnologia escolhida como sistema de alimentação obrigatório. Vamos falar um pouco sobre algumas características, dê uma olhada:

1. A injeção eletrônica é regulada mais facilmente do que sistemas ultrapassados como o carburador, que usam um princípio bem diferente de inércia para realizar a mistura da alimentação.

2. Outra vantagem é a baixa necessidade de manutenção, principalmente considerando a injeção indireta, que, como falamos, tem uma mecânica mais simples.

3. O consumo de combustível é menor. Esse mecanismo tem mais eficiência, graças à tecnologia de maior precisão no injetor, que consegue administrar melhor o combustível.

4. Você se importa com o meio ambiente? Pois os engenheiros que desenvolveram esse sistema se importam! É uma tecnologia mais limpa, que promove uma menor emissão de gases poluentes na atmosfera (como CO e CO₂) devido à queima de combustível mais eficiente.

5. Por fim, em caso de colisões, o carburador tem mais riscos de gerar um incêndio por não fechar o fluxo de combustível, aumentando as chances de vazamento. Já as injeções eletrônicas mais atuais têm um sensor de inércia e cortam a alimentação de combustível quando identificam uma batida.

Como identificar problemas na injeção eletrônica?

Antes de tudo, devemos lembrar de uma coisa: identificar falhas na injeção eletrônica é um assunto para quem tem conhecimento técnico e experiência, combinado?

“E se eu tentar resolver em casa?” Veja, fazer isso pode piorar a situação e causar mais danos ao seu carro.

Portanto, se você identificar sinais de problemas na injeção eletrônica, é melhor buscar a ajuda de um especialista para garantir uma avaliação certeira e uma solução eficaz. Ah, e, nesse momento, pode ser bem interessante aproveitar para fazer uma revisão do carro.

Mas como identificar que algo não está certo? Veja a seguir.

Luz da injeção eletrônica acesa e outros sinais: o que fazer?

A luz de injeção acendeu? Boa notícia não é!

Quando a luz da injeção eletrônica acende no painel do carro, é sinal de que tem algum problema. Por isso, é importante que você não ignore essa luz, é ela que indica quando algo está errado e precisa ser verificado.

É importante lembrar que a luz da injeção eletrônica pode acender por diversos motivos, desde falhas simples, como um sensor com mau contato, até falhas mais graves no sistema de injeção.

Além da luz da injeção acesa, o carro pode estar com dificuldade em ligar, apresentar falhas no motor, perda de potência, consumo excessivo de combustível ou até mesmo um funcionamento irregular.

Todos esses sinais devem ser investigados por um profissional especializado.

Sabemos que você pode estar cansado só de ler essas informações, afinal, cuidar do seu carro não é tão simples quanto parece, né? É por isso que você pode contar com a Localiza e encontrar o melhor seminovo! Acesse o site e encontre a maior variedade de modelos com garantia de procedência e garanta o seu!