Qual a melhor versão do Argo? Veja o que muda entre as opções
Versátil, moderno e cheio de personalidade, o Fiat Argo seminovo tem uma versão certa para cada motorista. Descubra qual combina com o seu estilo.
Escolher um Fiat Argo seminovo vai muito além de decidir se o carro vale a pena ou não. O modelo tem tantas combinações, que dois Argos do mesmo ano podem ser carros completamente diferentes na prática.
Por isso, antes de fechar negócio, vale entender o que muda de uma versão para outra e como essas diferenças afetam o seu dia a dia.
No mercado de carros usados, essa escolha fica ainda mais interessante. Com mais oferta e preços variados, é possível encontrar versões completas por valores próximos aos de modelos básicos.
Para aproveitar essa vantagem, é essencial saber exatamente o que cada configuração entrega e qual delas se encaixa no seu jeito de usar o carro.
Neste guia, vamos abrir o capô das principais versões do Argo, explicar os pontos fortes e limitações de cada uma e ajudar você a descobrir qual merece um lugar na sua garagem. Boa leitura!
Por que olhar para as versões faz diferença?
No zero quilômetro, muitas vezes o que define a compra é a oferta ou o prazo de entrega. No seminovo, o jogo muda: como há variedade no mercado, dá para escolher com mais calma e encontrar exatamente a versão que se encaixa no que você quer.
E no caso do Argo, isso é ainda mais importante, porque as versões mudam bastante entre si. Ou seja. olhar só para o ano do carro não basta.
É por isso que entender essas diferenças evita pagar caro por algo que não vai usar ou deixar de levar recursos que fariam falta no seu dia a dia.
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Argo Drive 1.0: o básico eficiente
O Argo Drive 1.0 é o ponto de entrada para quem busca economia e simplicidade. Ele vem com o motor Firefly 1.0 de três cilindros, com 77 cv de potência e foco no consumo. É a opção para quem roda principalmente na cidade e quer gastar pouco com combustível e manutenção.
Nos equipamentos, o Argo Drive 1.0 oferece:
- Direção elétrica
- Ar-condicionado
- Vidros elétricos
- Travas elétricas
- Computador de bordo
- Central multimídia (opcional em algumas unidades no seminovo)
No seminovo, essa versão é boa para quem quer custo de compra e de uso baixos, mas não faz questão de recursos mais sofisticados.
Argo Drive 1.3: equilíbrio entre economia e desempenho
Subindo um degrau, o Drive 1.3 já traz o motor Firefly 1.3 de quatro cilindros, com 109 cv e um comportamento mais ágil, especialmente em rodovias.
No consumo, continua econômico, com médias próximas às do 1.0 na estrada e desempenho um pouco mais gastão na cidade.
No pacote de equipamentos, o Argo Drive 1.3 normalmente inclui:
- Central multimídia Uconnect de 7 polegadas
- Android Auto e Apple CarPlay
- Volante multifuncional
- Direção elétrica
- Ar-condicionado
- Vidros elétricos
É uma das versões mais equilibradas do Argo, pois oferece mais desempenho sem comprometer muito a economia. Inclusive, no mercado de seminovos, o Drive 1.3 é bastante procurado por quem quer um carro para uso misto, que se saia bem tanto nas ruas quanto em viagens.
Argo Trekking: estilo aventureiro sem exageros
O Argo Trekking é a escolha para quem gosta de um visual mais robusto, mas não quer (ou não precisa) de um SUV.
Ele mantém a base mecânica do Drive 1.3, mas recebe suspensão ligeiramente elevada, pneus de uso misto, apliques plásticos nas caixas de roda e detalhes externos que reforçam o estilo aventureiro.
Por dentro, o acabamento é diferenciado, com costuras e grafismos exclusivos. No equipamento, acompanha o pacote das versões intermediárias, incluindo central multimídia, conectividade e volante multifuncional.
No seminovo, agrada quem gosta de personalidade no visual e, de quebra, leva um pouco mais de folga para encarar estradas de terra ou pisos irregulares.
Argo Precision 1.8: mais potência e conforto
O Precision 1.8 é um salto em desempenho. Traz o motor E.torQ 1.8 de 139 cv, disponível com câmbio manual ou automático.
É a opção para quem prioriza potência e conforto nas viagens, mas está disposto a conviver com um consumo mais alto, especialmente no uso urbano.
O pacote de equipamentos é generoso: além dos itens das versões anteriores, pode incluir bancos em couro, sensor de estacionamento traseiro, piloto automático e rodas de liga leve maiores.
Pode ser uma boa oportunidade para ter um carro bem equipado por um preço mais acessível que o de um zero equivalente.
Argo HGT: o mais esportivo da linha
Para quem busca um hatch compacto com pegada esportiva, o Argo HGT é o topo da gama. Ele mantém o motor 1.8 E.torQ de 139 cv, mas recebe ajustes visuais e de acabamento que o diferenciam das demais versões.
O conjunto inclui rodas maiores, aerofólio traseiro, para-choques exclusivos e detalhes internos que reforçam a proposta esportiva.
No seminovo, é geralmente a versão mais cara, justamente por reunir potência, estilo e um pacote de equipamentos completo.
É a escolha de quem quer um carro que transmita mais personalidade e prazer ao dirigir, mesmo sabendo que o consumo é mais alto e o foco está na experiência ao volante.
Entre os itens que o diferenciam, estão:
- Rodas de liga leve aro 17 com desenho exclusivo
- Aerofólio traseiro integrado
- Faróis e lanternas com máscara negra
- Para-choques esportivos com aplique inferior
- Bancos com costuras e detalhes vermelhos
- Painel com acabamento exclusivo
- Volante esportivo multifuncional
- Central multimídia Uconnect de 7 polegadas
- Controles de tração e estabilidade
- Assistente de partida em rampa
- Piloto automático
- Sensor de estacionamento traseiro
Câmbio manual ou automático?
Além de escolher a motorização e o pacote de equipamentos, é importante definir qual tipo de câmbio faz mais sentido para o seu uso.
No mercado de seminovos, o Fiat Argo pode aparecer com câmbio manual de cinco marchas (presente em todas as versões) ou automático de seis marchas (oferecido nas configurações 1.3 e 1.8 em determinados anos e versões).
O manual é indicado para quem gosta de ter controle total sobre as trocas de marcha e busca custos mais baixos de manutenção. É um conjunto simples e de fácil reparo, além de extrair o máximo da eficiência dos motores Firefly 1.0 e 1.3 em uso urbano.
Já o automático usa um conversor de torque e seis marchas bem escalonadas, que favorecem a suavidade nas trocas e o conforto no trânsito pesado.
Ele combina especialmente bem com o motor 1.8, aproveitando melhor o torque em retomadas e subidas. Por outro lado, pode ter manutenção mais cara e encarecer o preço de compra no seminovo.
O que considerar na escolha da melhor versão?
Escolher a versão certa do Fiat Argo seminovo envolve equilibrar três fatores: seu orçamento, seu uso e suas prioridades de conforto e tecnologia.
Quem roda muito na cidade e quer gastar pouco tende a se dar melhor com o 1.0. Quem precisa de mais agilidade, sem perder eficiência, encontra no 1.3 um ponto de equilíbrio. Já para quem gosta de estrada e desempenho, as versões 1.8 entregam mais prazer ao dirigir, mas pedem mais visitas ao posto.
Além disso, alguns detalhes fazem diferença no dia a dia: central multimídia para quem usa muito o celular conectado, controles de tração e estabilidade para mais segurança e câmbio automático para quem vive em trânsito intenso.
Qual a melhor versão para você?
Não existe uma resposta única para essa pergunta. A melhor versão do Fiat Argo seminovo é aquela que conversa diretamente com o seu perfil de uso, orçamento e expectativas de conforto.
Se o objetivo é gastar pouco tanto na compra quanto no dia a dia, o Drive 1.0 é o mais indicado. Com o motor Firefly de três cilindros, ele é simples e eficiente, ideal para deslocamentos urbanos, estudantes, motoristas iniciantes ou quem busca um segundo carro econômico para a família.
Para quem quer mais agilidade, o Drive 1.3 é o ponto de equilíbrio. O motor de quatro cilindros entrega respostas mais rápidas, especialmente em estradas, e se sai bem carregado, sem comprometer tanto a eficiência.
O Trekking 1.3 leva esse pacote para um visual aventureiro, com suspensão ligeiramente elevada e mais confiança em vias de terra ou pisos irregulares.
Já o Precision 1.8 é indicado para quem valoriza conforto e performance. O motor E.torQ de 139 cv com câmbio automático de seis marchas oferece condução suave e segura, ótimo para viagens longas ou uso rodoviário frequente.
O HGT 1.8, por sua vez, fala diretamente com quem quer um hatch com presença e pegada esportiva, priorizando estilo e prazer ao dirigir, mesmo que isso signifique um consumo maior.
Na prática, a escolha certa passa por definir onde o carro vai rodar mais, quantas pessoas normalmente viajam nele, quais recursos de conforto e segurança são indispensáveis e qual é o teto de investimento.
Assim, você evita pagar por equipamentos que não vai usar ou sentir falta de recursos que fariam diferença no seu dia a dia.
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Crédito das Imagens: Fiat | Divulgação
