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5 carros com correia dentada banhada a óleo: veja modelos e cuidados

30 de setembro de 2025 por Thaís ReisConteúdo atualizado em 1 de outubro de 2025 por Thaís Reis

Entenda por que o sistema não é um risco e como a manutenção correta garante eficiência e confiança na hora da compra.

A correia dentada sempre gera dúvida entre motoristas. Muitos acreditam que ela é frágil e que qualquer falha pode “acabar com o motor”.

É verdade que a correia tem papel fundamental: ela sincroniza o movimento dos pistões com o comando de válvulas. Mas isso não significa que seja uma peça problemática por natureza.

Nos últimos anos, alguns carros passaram a usar a chamada correia dentada banhada a óleo, conhecida também como belt in oil. Esse sistema foi adotado para aumentar a eficiência do motor e reduzir atrito, mas ainda gera desconfiança entre motoristas e até mesmo em oficinas.

A dúvida principal é se ele realmente exige mais manutenção ou se traz riscos maiores em relação à correia convencional.

O que é a correia dentada banhada a óleo?

A correia dentada tradicional funciona protegida por tampas e trabalha “a seco”. Já a correia banhada a óleo fica em contato direto com o lubrificante do motor.

Essa imersão ajuda a:

  • Reduzir atrito entre correia e polias.
  • Diminuir ruídos internos.
  • Melhorar a eficiência energética do motor.

Em resumo: é a mesma correia, mas em um ambiente lubrificado. O que muda é a necessidade de usar óleo correto e trocá-lo sempre no prazo. Se o óleo perde qualidade ou acumula borra, ele passa a atacar o material da correia, o que diminui sua durabilidade.

5 carros que usam correia dentada banhada a óleo

Vários modelos no Brasil contam com a correia dentada a óleo, e a lista inclui desde hatches compactos até SUVs modernos. Confira alguns dos principais:

1. Chevrolet Onix (1.0 e 1.0 Turbo, 2020 em diante)

Alt text para imagem frontal do Onix Plus em movimento: Chevrolet Onix Plus visto de frente em movimento, com faróis acesos, em uma estrada asfaltada durante o dia

O motor de três cilindros do Onix trouxe o sistema belt in oil para o hatch mais vendido do Brasil. O foco foi aumentar a eficiência de combustível e reduzir peso.

2. Chevrolet Tracker (1.0 Turbo e 1.2 Turbo, 2020 em diante)

O Tracker compartilha a mesma base mecânica do Onix e, por isso, também utiliza a correia banhada a óleo em seus motores turbo.

3. Peugeot 208 1.2 PureTech

Peugeot 208 rodando em estrada asfaltada, com destaque para o design moderno e esportivo do hatch

O motor francês premiado internacionalmente usa belt in oil como parte do pacote de eficiência. Com óleo correto, o sistema do Peugeot 208 é confiável e durável.

4. Citroën C3 1.2 PureTech

Citroën C3 cinza estacionado em ambiente arborizado, com árvores ao fundo e céu alaranjado de pôr do sol iluminando a cena.

A nova geração do C3 traz o motor 1.2 da família PureTech, o mesmo utilizado no Peugeot 208. Esse propulsor também utiliza correia dentada a óleo, adotada para reduzir atrito e melhorar a eficiência do conjunto.

5.Chevrolet Montana (Motor 1.2 Turbo / linha recente)

Chevrolet Montana vermelha vista de frente em ambiente externo, destacando a grade robusta e o design moderno da picape.

A Montana RS, lançada em 2023, passou a utilizar a mesma plataforma do Tracker e, por consequência, adotou o motor 1.2 Turbo flex, que conta com correia dentada banhada a óleo.

Correia dentada banhada a óleo dá problema?

A ideia de que a correia dentada banhada a óleo é problemática surgiu principalmente de situações em que o plano de manutenção não foi seguido. Esse sistema depende totalmente do óleo correto e em boas condições.

Quando o lubrificante perde suas propriedades, seja por uso de produto fora da especificação ou por atraso nas trocas, a correia sofre degradação química.

O resultado é a liberação de partículas que podem circular pelo motor, entupir galerias de lubrificação, prejudicar a bomba de óleo e, em casos mais graves, comprometer bronzinas e mancais.

Mecânico inspecionando o motor de um carro com o capô aberto em uma oficina

Em condições normais de uso, com trocas regulares de óleo e revisões feitas no tempo certo, a correia banhada a óleo apresenta boa durabilidade e cumpre a promessa de reduzir atrito e ruído.

Algumas montadoras inclusive estenderam a garantia desse componente para quilometragens bem acima dos 100 mil quilômetros, o que reforça a confiança no sistema quando a manutenção é realizada corretamente.

Portanto, a correia dentada a óleo não deve ser vista como um problema em si. O que realmente causa falhas é a falta de manutenção adequada.

Cuidados essenciais com o sistema belt in oil

Quem tem ou pretende comprar um carro com correia dentada a óleo precisa prestar atenção em alguns pontos:

  • Troque o óleo sempre no prazo indicado pela montadora.
  • Use apenas o óleo especificado no manual.
  • Faça revisões em oficinas de confiança para checar desgaste e resíduos.
  • Em seminovos, confirme o histórico de manutenção.
  • Substitua a correia de forma preventiva por volta de 100 mil km (ou conforme manual).

Vale a pena comprar um carro com correia banhada a óleo?

Sim. Os motores que utilizam correia dentada banhada a óleo são modernos, eficientes e entregam bom desempenho com consumo reduzido.

O sistema não é frágil, mas exige mais disciplina em relação à manutenção. Isso significa respeitar os prazos de troca de óleo, utilizar sempre o lubrificante recomendado e manter as revisões em dia.

Homem dirigindo o carro a caminho do trabalho, com as mãos firmes no volante.

Quando esses cuidados são seguidos, o carro oferece a mesma confiabilidade de qualquer outro modelo. O importante é garantir que a manutenção sempre foi feita corretamente.

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