Cinto de Segurança Precisa de Manutenção?
O cinto de segurança é o equipamento de proteção passiva primordial em automóveis, tendo sido comprovadamente responsável por salvar inúmeras vidas em todo o mundo. Você sabia?
Neste conteúdo, falaremos desta peça tão fundamental para a proteção de todos os motoristas e passageiros… Será que o cinto de segurança precisa de manutenção? Confira!
O que é o cinto de segurança?
Esse dispositivo garante que as pessoas em um automóvel sofram menos danos no caso de forte frenagem ou colisão, impedindo que o corpo se choque contra o volante, para-brisas, painel ou, até mesmo, que seja lançado fora do veículo.
Em 1958, a Volvo criou o cinto de 3 pontos. Esse modelo é afivelado abaixo do assento e pode ser usado com apenas uma mão. Aliás, a marca fabricante cedeu a patente da invenção, tamanha a sua importância. A intenção era garantir que todo o mercado pudesse oferecer segurança aos passageiros de veículos. Desde então, este vem sendo um item indispensável nos carros.
Um estudo publicado pela Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) revelou que os cintos reduzem o risco de morte e ferimentos graves em até 60% para ocupantes do banco da frente. Com relação aos passageiros do banco traseiro, a taxa é de até 44%.
Embora seja um item relativamente simples na constituição dos veículos, o cinto de segurança não pode ser considerado um equipamento em bom estado e funcional se não receber a devida atenção de tempos em tempos.
Manutenção do cinto de segurança
O cinto de segurança precisa de manutenção? A resposta é sim! Afinal, ele não está imune ao desgaste. Com o tempo, o item pode apresentar problemas por deterioração com o uso, exposição ao sol, condições adversas e uso indevido.
3 problemas com o cinto de segurança que demandam manutenção
Entre os defeitos mais comuns, é importante observar:
Fechos danificados
Não é raro encontrar fechos dos cintos de segurança que não garantam o correto travamento ou afivelamento. É possível que, em muitos casos, tenha havido o entortamento da fivela, por exemplo, quando se fecha a porta do carro sobre ela.
Para evitar que isso ocorra, é bom tomar cuidado na hora de fechar a porta dos veículos e, em caso de dano, reparar ou substituir o equipamento.
Desgaste do tecido
Ocorre quando o tecido do cinto perde a firmeza com o passar do tempo, podendo começar a soltar fios ou a se abrir.
Desta forma, ele não cumpre a sua função primordial, que é a de protegeras pessoas no momento do impacto, visto que pode se romper. Neste caso, é importante realizar a troca quanto antes.
Avaria na estrutura
Cortes ou rasgos no tecido, rachadura nos fechos ou, ainda, o tensionamento anormal ou repetitivo das faixas podem colocar em risco seu funcionamento.
Como aumentar a vida útil do cinto de segurança?
Para prolongar a vida útil deste item e garantir sua eficácia, lembre-se sempre de manter a limpeza regular de todos os cintos, bem como de realizar inspeções periódicas para verificar seu bom funcionamento e travamento.
Aqui estão três recomendações para mantê-los em boas condições:
- Evite torções e dobras para não enfraquecer suas estruturas;
- Não os deixe expostos ao sol para não danificar o tecido;
- Não deixe acumular sujeira, pois resíduos e poeira podem afetar os mecanismos dos cintos e seu funcionamento.
Tipos de cinto de segurança
Este dispositivo possui diversos modelos, cada um com suas próprias características e aplicações. A seguir, explicamos os principais tipos disponíveis.
Cinto de dois pontos
O cinto fixado a dois pontos consegue fazer a retenção somente do quadril de quem o utiliza. Esse tipo de cinto não evita que o ocupante, por exemplo, flexione o tórax sobre o abdômen durante uma colisão.
Apesar de seu conhecido inconveniente, seu uso ainda é recomendado quando é esta a única opção. É um tipo de cinto muito comum no assento central dos bancos traseiros dos automóveis e nos assentos dianteiros dos veículos tipo picape.
Cinto de três pontos
Ele é o mais conhecido e comum nos automóveis e oferece uma boa proteção para adultos. No entanto, para crianças, ainda não é considerado o ideal, devido ao tamanho do corpo infantil.
Cinto de quatro pontos
Também conhecido como cinto para cadeirinha infantil, este possui quatro pontos e é fundamental para a segurança das crianças. Aliás, por este motivo foi instituída a Lei da Cadeirinha.
Ele é fixado em quatro pontos estruturais da cadeirinha e prende os ombros e o tórax. O cinto acoplado à cadeirinha pode ser projetado para se ajustar ao tamanho e peso da criança.
O cinto de quatro pontos também é usado para equipar veículos de esportes topo de linha.
O cinto de segurança na legislação
O cinto não consegue impedir completamente a ocorrência de ferimentos, mas, ainda assim, é fundamental. Tanto é que seu uso se tornou obrigatório em 1997, integrando a legislação de trânsito.
O artigo 65 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) prevê:
“É obrigatório o uso do cinto de segurança para condutor e passageiros em todas as vias do território nacional, salvo em situações regulamentadas pelo CONTRAN”.
No artigo 167 do mesmo dispositivo legal, ainda se encontram as penalidades que podem ser atribuídas a quem comete a infração, entre elas, multa e retenção do veículo.
O argumento para tanto não é difícil de entender. O cinto de segurança é um item de fácil utilização, fácil manutenção e oferece um benefício incalculável: salvar vidas. Abrir mão de seu uso é um grande descuido e configura uma infração grave.
O uso adequado do cinto de segurança é indispensável para evitar ferimentos graves e acidentes fatais de trânsito. Porém, tenha em mente que o cinto de segurança precisa de manutenção e lembre-se de garantir que todos no veículo estejam devidamente protegidos.
A segurança no trânsito começa com cada um fazendo a sua parte, concorda? Então, que tal investir em um seminovo campeão em segurança? Conheça nossos modelos disponíveis no site.