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Fiat Fastback ou Chevrolet Tracker? Compare espaço, consumo e conforto

26 de dezembro de 2025 por Thaís ReisConteúdo atualizado em 26 de dezembro de 2025 por Thaís Reis

A escolha fica fácil quando você olha para o seu tipo de uso. Compare pontos fortes e limites de cada modelo sem enrolação.

Escolher entre esses dois SUVs seminovos costuma parecer simples no começo, até o momento em que você olha além do visual e percebe que as propostas se separam na prática.

Um tende a apostar mais em porte e sensação de carro maior, com foco claro em conforto e espaço para bagagem. O outro costuma jogar no equilíbrio, com dirigibilidade fácil na cidade e um pacote de tecnologia e segurança que varia bastante conforme a versão.

Fiat Fastback

Chevrolet Tracker

Neste comparativo, a ideia é tirar a decisão do campo do “gosto” e levar para critérios objetivos do dia a dia: espaço interno, consumo, desempenho, conforto em trajetos longos, conectividade e assistências ao motorista.

Com esse mapa em mãos, fica mais fácil entender qual modelo combina com a sua rotina e qual entrega mais valor para o seu perfil. 😉

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Dois SUVs, duas filosofias

À primeira vista, parece um duelo simples: dois SUVs compactos, preço e proposta próximos, muita gente na dúvida. Só que, no uso real, cada um puxa para um lado.

O Fastback costuma seduzir por presença, porta malas e sensação de carro mais “encorpado”. O Tracker costuma convencer por praticidade urbana, visibilidade e um conjunto bem equilibrado quando você acerta a versão.

Antes de entrar em detalhe, um aviso útil: números de potência, consumo e equipamentos podem mudar por ano, motor e pacote. Então aqui o foco fica no que costuma diferenciar os dois na prática e no que vale checar na ficha do carro que você tem em mente.

Estilo e postura ao volante

O Fastback segue a linha SUV cupê, com traseira mais caída e visual mais esportivo. Ele passa aquela sensação de carro mais longo e mais “de estrada”, mesmo quando você roda mais na cidade.

Fiat Fastback Audace cinza em movimento, destacando o design cupê e a proposta moderna do SUV compacto da Fiat.

O Tracker é mais tradicional no desenho de SUV, com carroceria mais alta e mais vertical. Esse formato costuma ajudar no dia a dia: visibilidade, sensação de domínio do trânsito e facilidade para estacionar, principalmente para quem circula muito em vaga apertada.

No volante, a pergunta que ajuda é simples: você prefere uma posição de dirigir mais alta e “quadrada”, com noção clara dos cantos do carro, ou gosta de um carro com pegada mais baixa e estável, com condução mais próxima de um hatch grande?

Espaço e bagagem: o que muda entre cabine e porta malas?

Tanto o Fiat Fastback quanto o Chevrolet Tracker têm 5 lugares, então a decisão não passa por “quantas pessoas cabem”, e sim por como esses 5 ocupantes viajam.

O Tracker costuma passar mais sensação de amplitude porque é mais alto e mais “quadrado” por dentro, o que ajuda com espaço para cabeça e com a rotina de entra e sai, especialmente quando você usa cadeirinha.

Já o Fastback entrega uma cabine bem acertada, mas com uma proposta mais voltada ao equilíbrio entre conforto e estilo.

Tracker

Fastback

Nos números, dá para ver bem essa diferença de personalidade. O Fastback 2025 mede 4.427 mm de comprimento, 1.545 mm de altura e 2.533 mm de entre eixos, com porta malas de 516 litros.

O Tracker 2025 mede 4.270 mm de comprimento, 1.624 mm de altura e 2.570 mm de entre eixos, com porta malas de 393 litros.

Ou seja: o Fastback é 157 mm mais comprido e leva 123 litros a mais no porta malas, enquanto o Tracker é 79 mm mais alto e tem 37 mm a mais de entre eixos, um combo que costuma favorecer a sensação de espaço para quem vai atrás.

Fiat Fastback

Detalhe do bagageiro de teto do Chevrolet Tracker, com acabamento robusto e funcionalidade para transportar cargas extras com segurança.
Chevrolet Tracker

Se a sua vida pede bagagem, carrinho, compras grandes e viagem com porta malas cheio, o Fastback tende a facilitar. Se a sua prioridade é levar gente no banco traseiro com mais folga de cabeça e uma cabine que “parece maior” no dia a dia, o Tracker costuma encaixar melhor.

E um teste simples fecha a dúvida: ajuste o banco do motorista no seu ponto ideal e sente atrás, aí você checa de uma vez espaço para joelho, cabeça e conforto do assento do meio.

Motor e câmbio: sensação na mão e no bolso

Tanto Fastback quanto Tracker costumam oferecer motor turbo em versões populares, e aí entra a parte que mais muda a experiência: o câmbio e o ajuste do conjunto.

No Fastback, as versões com CVT entregam suavidade. O carro acelera de um jeito “liso”, sem trocas evidentes, ótimo para trânsito e para quem quer conforto. Por outro lado, quem gosta de sentir marchas e respostas mais diretas pode preferir uma calibragem mais tradicional.

No Tracker, o automático de seis marchas costuma passar uma sensação mais clássica, com trocas perceptíveis e um comportamento que muita gente acha mais “natural”. Em retomadas e subidas, o ajuste de motor e câmbio da versão escolhida define se o carro parece leve ou apenas correto.

Consumo: expectativa realista para não se frustrar

O consumo muda bastante conforme rota, trânsito e versão, então a comparação mais justa começa pelos números e termina no seu tipo de uso.

No Fastback 1.0 turbo, a média de referência costuma ficar perto de 11,3 km/l na cidade e 13,9 km/l na estrada com gasolina.

No Tracker 1.0 turbo, a média costuma ficar próxima de 11,2 km/l na cidade e 13,6 km/l na estrada com gasolina.

Ou seja, no 1.0 turbo os dois ficam bem próximos, com leve vantagem para o Fastback em estrada em algumas tabelas e um empate técnico no uso urbano, dependendo do ano e da versão.

Para não se frustrar, dá para guardar três regras simples, porque elas explicam quase toda diferença de consumo no dia a dia:

Trajeto curto e trânsito pesado derrubam a média de qualquer turbo automático, ainda mais com ar ligado e muita parada.
Estrada em ritmo constante melhora bastante o número, porque o motor trabalha com menos esforço.
Pneus, calibragem e carga fazem diferença real, principalmente na cidade.

A leitura prática fica assim: se você roda mais em estrada, o Fastback costuma aparecer bem nas médias de referência do 1.0 turbo. Se você roda mais em cidade, o Tracker tende a ser fácil de manter econômico por dirigibilidade e visibilidade, desde que o pé fique leve.

Tecnologia e conectividade: onde cada um entrega mais

Nos dois, você encontra o básico que já virou regra em SUV moderno: central multimídia com espelhamento do celular, comandos no volante, entradas e conectividade para uso diário. A diferença aparece quando você sai do “tem tela” e entra no “o que essa tecnologia resolve”.

No Tracker, o diferencial costuma estar no carro como serviço conectado. Em muitas versões, entram recursos como WiFi a bordo e um ecossistema de assistência e conectividade que permite mais autonomia fora da tela.

Para quem passa muito tempo no carro, ou usa em trabalho e estrada, esse tipo de recurso vira conveniência real, não só item de lista.

No Fastback, o ponto forte costuma ser a experiência direta e simples: multimídia bem resolvida, integração fácil com o celular e uma cabine que favorece uso rápido, sem exigir curva de aprendizado.

Em versões mais completas, entram itens que melhoram a rotina, como carregador por indução, chave presencial e recursos de conforto que deixam a experiência mais “de carro acima”, sem depender tanto de serviços conectados.

Segurança: compare por versão e por itens, não pelo nome

Fastback e Tracker podem ficar muito diferentes em segurança, porque boa parte dos recursos entra por pacote e por versão. Então a comparação séria começa com uma regra simples: não dá para concluir “qual é mais seguro” sem olhar a configuração exata.

Em geral, os dois cobrem o básico de segurança ativa e passiva, e as versões mais completas costumam adicionar assistências ao motorista, como frenagem automática de emergência e alertas.

O ponto é que esses sistemas não aparecem com o mesmo alcance em todas as versões, e às vezes mudam até dentro do mesmo ano modelo.

O jeito mais objetivo de decidir é comparar item por item, no carro que você pretende alugar ou comprar:

Airbags: confirme quantos e quais, frontais, laterais, cortina.
Controle de estabilidade e tração: trate como obrigatório, sem exceção.
Frenagem automática de emergência: veja se o sistema atua em baixa e alta velocidade, e se inclui detecção de pedestre ou ciclista.
Alerta e assistente de faixa: diferencie alerta simples de correção ativa.
Ponto cego: faz diferença real para quem roda em via rápida e troca de faixa com frequência.
Sensores e câmera: câmera de ré é quase padrão, mas sensores dianteiros e visão mais completa variam muito por versão.
Faróis: farol automático e comutação de facho alto ajudam em estrada e reduzem erro humano, mas nem sempre vêm nas versões de entrada.

E aí, qual escolher?

Se a sua prioridade é espaço de porta malas, presença de carro maior e conforto para viagem, o Fastback tende a fazer mais sentido. Ele costuma entregar uma experiência mais “estradeira”, com sobra para bagagem e um pacote bem agradável quando você mira versões mais completas.

Se o seu uso pesa mais na cidade, com manobra fácil, boa visibilidade e um conjunto bem equilibrado, o Tracker costuma encaixar melhor. Ele é aquele SUV que resolve a rotina sem esforço, e pode ficar bem completo em tecnologia e segurança conforme a versão.

O ponto decisivo é simples: escolha o modelo que ganha no seu critério número um, e depois selecione a versão que fecha o pacote de equipamentos que você considera obrigatório, principalmente em segurança.

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